sábado, 14 de maio de 2011

Discografia

Rodado na memória,

Fisicamente se fez

Personalizada intenção,

Liberdade, timidez...


Longa trajetória, tem história...

Dias de frio, curto pavio,

intenso calor, dor ou amor

Kilometros de conforto, inspiração

de'estresse, viagem...


Que bom..

companheiro, estradeiro,

Um presente p/ o presente,

Passado e futuro...

Acerto, decolagem...

Cada segundo, miragem...


Acordes estranhos,

De extremos, supremos

CD ou sede?

Atenção à fonética,

ou som...

Pois maior que a fala,

É a interpretação


Pra todas as horas e seus 110, 120, 160...

de sono, de sede..

de ouvir o que presta,

sentir o que não presta,

na real, sensação.

Emoção.


É vício, auto -evasão

Busca por pretextos.

Realização imaginária,

Concentração,


Num contexto construído,

por alguém de fé

Real, anormal...

Ah! Normal.




(SANTANA, Renata)

quinta-feira, 31 de março de 2011

De repente

Face a face, oi?!
Book perfeito!
Entre (im)perfeições surpreendentes,
Onirismo travestido de realidade,
Plainando alto, oportunidade.

Pés no chão, mente e coração,
Aliando destinos,
Tão distintos, tão iguais
Sem expectativas
Com certezas,
que valem a pena.

É real, atemporal...
Explorando emoção,
Pra de repente encontrar,
Razão e sentimento,
Além do momento.

Agregando valores,
Somando sensações,
Desvendando mistérios,
Suando gelado,
Por um frio pertinente,
A tudo que é bom.

De uma hora para outra,
Assim como você fez (az),
Afinal, se for assim,
Simples: Final Fe'liz.
Sem fim.


(SANTANA, Renata)

domingo, 13 de março de 2011

Até breve

Sem panos quentes,
Desde sempre,
Contando (sim) os planos,
Anulando o plural.

Neste carnaval de destinos
Cretinos sentimentos,
Elo certo e duvidoso,
São as marchinhas de prache,
Num coração folião,
Sem razão.

Será amor, vulgo 'dor'.
Sem sabor, temido e inconfesso.
Uma pressa imperfeita,
Na contramão do todo,
Assumindo, o que eu já sabia
E temia... ok, queria!

Assombra, me sonda, me soma.
Confia projetos, aceita pretextos,
Faz destes a chance,
De fazer valer a viagem,
E me encher de coragem.

De mudar tudo de lugar,
E novamente fazer ganhar,
O que já era perdido no tempo.
E virara história, que trajetória!
Crônica sem fim.

Vale lembrar, mais uma vez:
Tudo volta, sempre volta...
Ao seu lugar.



(SANTANA, Renata)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Filtro solar, por favor...

Solta o som...
Brotando a raiz de um sorriso

E que sorriso!
Inesperado, inóspito,
A pouco, improvável.

Fotossíntese vetada.
Simples consideração a luz do sol.
Filtro solar, por favor.
Do maior fator possível...

Possibilidades proibidas,
de bronzear o coração.
Melhor continuar com ele branco.
Ou vermelho, suado,
E, ao mesmo tempo sem calor
Pulsando ao rítmo de um chamamé.

Hora de acertar o passo,
à realidade não coreografada.
Acabou a música, fim de piada!

Replay...
Que sorriso!

(SANTANA, Renata)

sábado, 10 de julho de 2010

Soluções

A injustiça é a dor que mais dói.
No pé da gente, adoece a alma,
que mesmo convalescente, se defende.
É difícil, estranho e confuso,
uma mistura de certeza e indignação.

Sabe, sentimentos têm vida.
São sensações pertinentes,
ou feridas abertas sem compaixão;
ignorando a consciência, o respeito e a cautela,
num impulso de coração ausente.
Simplesmente desesperado!

Nesta hora, pega-se a crença, pensa.
Procura os fiéis amigos, grita, é contigo.
Aja, defenda, desvenda,
É tua pele no jogo.
Se mostra maior e aprende algo com isso.

Sempre existe um sonho lindo numa realidade abstrata.
Procura, desafia, ensina, condena e encontra.
Acredite, vale a pena!

(SANTANA, Renata)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Desgraça

Existem momentos,
onde o tempo faz graça,
Passa e disfarça
Sonda e re-assombra
Brinca!

Faz pouco dos meus medos
Me coloca em frias,
Que esquentam as bochechas,
gelam a barriga e aceleram a circulação.

E o tempo novamente faz graça,
Faz de conta que passa...
Mas no fundo, no fundo, só disfarça
Pois embaraça.

Tudo bem feito, quase perfeito,
Falta o tempo, assumir seu posto,
parar de fingir que passa.
Enquanto se traveste de lembrança,
tranformando-se em versos e
criando contradição.

Porque o tempo faz graça?
Deve querer a desgraça.
Passa.

(SANTANA, Renata)

sábado, 20 de março de 2010

Extremamente!

Pequenos gestos,
Grandes feitos.
Pequenas coisas,
Grandes inventos.
Pequenos instantes,
Grandes momentos.

Altos saltos,
Baixas pessoas.
Altos preços,
Baixos salários.
Altos papos,
Baixo interesse.

Muitas pessoas,
Poucos amigos.
Muitos amigos,
Poucos sinceros.
Muito dinheiro,
Pouco importa!

Viva de extremos,
Mas prefira o centro.
Calcule o tempo,
Mas saia correndo.
Faça tudo com calma,
Mas se agilize.
Planeje,
Mas arrisque!

Viva,
Assim mesmo...
A vida é feita de extremos,
Extremamente louca.


(SANTANA, Renata)