Desde sempre,
Contando (sim) os planos,
Anulando o plural.
Neste carnaval de destinos
Cretinos sentimentos,
Elo certo e duvidoso,
São as marchinhas de prache,
Num coração folião,
Sem razão.
Será amor, vulgo 'dor'.
Sem sabor, temido e inconfesso.
Uma pressa imperfeita,
Na contramão do todo,
Assumindo, o que eu já sabia
E temia... ok, queria!
Assombra, me sonda, me soma.
Confia projetos, aceita pretextos,
Faz destes a chance,
De fazer valer a viagem,
E me encher de coragem.
De mudar tudo de lugar,
E novamente fazer ganhar,
O que já era perdido no tempo.
E virara história, que trajetória!
Crônica sem fim.
Vale lembrar, mais uma vez:
Tudo volta, sempre volta...
Ao seu lugar.
(SANTANA, Renata)

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